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MINIBIO 

Mirta (1952, Montevideo – Uruguay/ nacionalidade Brasileira) vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil. Psicanalista de formação e prática clínica desde 1973. Inicia seus estudos em aquarela com Alberto Kaplan - 1990, a seguir desenho e então para pintura no Parque Lage (1998), onde atualmente faz curso de pintura com Prof. Luís Ernesto. Em 2020, durante a pandemia, obras projetadas em empenas no QG Festival no Rio de Janeiro e Fortaleza. Participa de Seminários de Arte e Psicanálise - 2021 apresenta seu percurso Psicanalista/artista, na Escola Brasileira de Psicanálise-Seção Rio.  2022 - Primeira exposição coletiva QUARTETA – “mulheres que pintam”, no Estúdio Ipê - RJ. 2023 participou da ZAIT residência artística - coordenação Daniela Labra. Em julho de 2023 - primeira exposição individual, “a.m.o.r”, no Instituto Cervantes no Rio de Janeiro, com apoio do Consulado do Uruguai no Rio de Janeiro. Em dezembro de 2023 participa da coletiva "Afetos Insurgentes" no Centro Cultural dos Correios no Rio de Janeiro.

STATEMENT 

Meu trabalho nas artes visuais está relacionado ao meu percurso profissional e principalmente pessoal na psicanálise. Uma infância de violência e abusos me levou a interrogações a respeito das diferenças individuais e sociais, e das injustiças e segregações que daí decorrem. Em ambos os campos pesquiso as fantasias, invenções e as soluções singulares que permitem suportar a angústia de existir. Minha pintura se produz como um processo de experimentação, sem projeto prévio. A partir de um traço, um desenho, um esboço crio minhas cenas. A necessidade de sobrepor camadas de tinta e massa se revela imperativa, assim como o uso das cores como expressão dos afetos. Diferentes técnicas, materiais e texturas se combinam trazendo marcas de uma gestualidade que construí ao longo da minha história. É recorrente o interesse pela figura humana: perfis, contornos, partes do corpo, corpos sem cabeça e cabeças sem corpos expressam a singularidade da vida psíquica, dos pensamentos e das relações humanas. Um certo grau de indeterminação, desordem e estranheza está sempre presente no meu trabalho, mimetizando a dimensão caótica da vida humana, sua falta de sentido e, consequentemente, as infinitas possibilidades de criação e invenção.  O que nos faz humanos?

 

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